Invasão de privacidade
Invasão de privacidade
Cerca de 85 milhões de pessoas utilizam a internet segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e nos dias de hoje o acesso ás redes sociais está aumentando cada vez mais, e para esse tipo de situação é preciso ter muito cuidado, pois para acessá-la a pessoa tem que colocar seus dados ao tipo de rede selecionada. Assim como o especialista em segurança na internet Paulo Pagliusi diz “Hoje quando você posta algo na internet, numa rede social, a coisa ganha vulto, ganha proporção, que você não sabe onde vai parar. Não tem mais a marcha ré. É possível que você se veja tendo lançado informações sensíveis sem querer e em algum momento essas informações podem ser usadas por um ‘cyber-atacante’ “. E é justamente esse cyber-atacante pelo qual devemos tomar cuidado, pois ele pode usar suas informações para obter uma vantagem.
Um exemplo disso é o ataque cibernético mundial que ocorreu na data 12/05 onde graças á esses cyber-atacantes que o funcionamento de vários computadores de empresas e instituições como hospitais e bancos foram afetados. Esse ataque nada mais foi do que um programa que bloqueia o acesso aos arquivos do usuário, e para o computador voltar ao normal esse programa pede cerca de 300 dólares em bitcoins (moeda virtual). Caso contrário, o valor passa a ser o dobro. Se a vítima insistir mesmo assim em não pagar, seus arquivos serão apagados em um prazo de sete dias. Mas para esse programa aparecer no computador, o usuário tinha que clicar em um documento do seu e-mail, por isso que é preciso retomar a questão da atenção na onde as pessoas clicam e acessam.
O cyberbullying também está relacionado a esses cyber-atacantes, pois eles utilizam algum dado pessoal para compartilhar na redes sociais como forma de preconceito, é aí que surge o racismo e homofobia nas redes sociais. Um exemplo de racismo pela internet é o caso da Thaís Araújo, em que ao postar uma publicação com sua foto no Facebook vários comentários como “Cabelão de Esfregão” e “Já voltou da senzala?” foram inseridas na postagem.
Outro exemplo de homofobia na internet foi o caso do Leonardo Vieira, o ator foi fotografado beijando outro homem em uma festa de fim de ano e teve seu perfil no Instagram invadido por mensagens de ódio nos comentários de suas foto. Ele fez um manifesto contra a homofobia, afirmando que nunca escondeu sua sexualidade, mas que acabou não se declarando publicamente sobre o assunto. “Agora, pessoas do público às quais dediquei meu tempo, atenção e carinho me atacam nas redes sociais de maneira vil e violenta, porque ‘descobriram’ que eu sou gay. Eu nunca disse que não era, só não saí por aí com uma bandeira hasteada”, diz.
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